Com promoção do Núcleo de Inovação
Tecnológica (NIT) da Universidade Federal de Alagoas/ UFAL e do Instituto
Nacional de Propriedade Intelectual/INPI foi realizado, no último mês de
março, no Campus Maceió, o Curso Intermediário de Propriedade Intelectual. O evento
reuniu 40 pessoas, entre professores, pesquisadores, bolsistas de iniciação
científica (PIBIC) e inovação tecnológica (PIBITI).
Contando com a
presença de palestrantes do INPI, o curso abordou temas com legislação, criação
e regulamentação de marcas e de patentes; sob o Tratado de Cooperação em
Matéria de Patentes (PCT) e Informação Tecnológica para a área de Propriedade
Intelectual. Além de diminuir distâncias, os palestrantes promoveram um diálogo
aberto e dinâmico. “Quando fiz o primeiro curso (Curso Básico) senti a
imensidão do assunto, área em que todos na universidade precisam conhecer. Já
que muitas vezes não se sabe quase nada sobre o assunto nas próprias
universidades”, diz Isabela Gomes, bolsista de iniciação científica.
Abordando questões específicas como,
por exemplo, fármacos e engenharia química, o cursou voltou-se para lapidar,
entre outros, o processo da criação patentária. O professor Ticiano Gomes, da
Escola de Enfermagem e Farmácia (ESENFAR), que vem desenvolvendo estudos sobre
a própolis vermelha – produzidas por abelhas a partir a partir da resina
do rabo-de-bugio, planta encontrada nos manguezais do Estado – acredita que
além de reforçar a pesquisa científica, a busca pela proteção (patentária),
resguarda o trabalho e a inovação.
Para um dos palestrantes,
Ricardo Gonçalves, “vivemos na era da informação, não há como negar a
importância da informação tecnológica. As patentes movimentam o mundo, seja em
conhecimento, seja em cifras.” Hoje, países como os EUA e Japão detém os maiores
índices de depósitos de patentes. “Como saber onde elas estão e onde estão
protegidas? Buscá-las e encontrá-las”, adianta Ricardo. O palestrante trabalha
no setor de Informação Tecnológica e explica que “direcionar os depositantes é
sempre uma tarefa longa”. Primeiro por causa da legislação de cada País,
segundo por causa do grande volume de trâmites. “Por isso o INPI vem
estreitando os laços com as universidades, para gerar uma aproximação maior
sobre Propriedade Intelectual”, finaliza.
Segundo Raimunda Rocha e Rafael
Cardoso, do NIT-UFAL,“Nossas estimativas foram superadas, a participação dos
inscritos no decorrer do curso foi enorme”, concluem. O próximo curso será
o nível Avançado de Propriedade Intelectual e está previsto para
o segundo semestre deste ano.
Colaboração de Hiago Rocha
Para
saber mais: http://www.inpi.gov.br http://www.wipo.int